Em 1961, tudo se passou no gabinete do ministro da Defesa. Os revoltosos (o general Botelho Moniz e todos os altos comandos militares, com excepção de Kaúlza de Arriada, subsecretário de Estado da Força Aérea, alegado denunciante da intentona) ainda discutiam como depor Salazar quando souberam que o ditador os tinha demitido com efeitos imediatos. Ainda não eram cinco da tarde. À noite, Salazar deu o tiro de partida para Angola.
Em 1974, o capitão Armando Marques Ramos saiu do quartel das Caldas da Rainha à frente de duzentos homens de Infantaria 5, mas a coluna militar foi interceptada antes de chegar a Lisboa.
O mais ridículo é que o insert não ilustra nenhuma passagem do texto de Ana Sá Lopes, que em parte nenhuma do seu artigo cita o Golpe das Caldas.
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