Não sei o que Fernando Medina prometeu aos empresários da restauração que durante uma semana montaram circo à porta da Assembleia da República, levando-os a abandonar o local. Mas gostava de saber.
A seguir à aviação comercial, o sector da restauração tem sido, aqui como no resto do mundo, o mais afectado pela pandemia. Não por acaso, no âmbito do regime de layoff simplificado, o Governo isentou os restaurantes, bares e discotecas do pagamento da TSU. Mais: beneficiam de uma majoração de 50% no acesso aos apoios a fundo perdido, estando em vigor a moratória para o pagamento de rendas comerciais.
Até ao momento, o Governo disponibilizou 1,2 mil milhões de euros (metade a fundo perdido) ao sector da restauração. Mil milhões de euros é muito dinheiro. Mas foi mais. Foi tanto como o empréstimo feito à TAP: 1,2 mil milhões. As ajudas não serão suficientes para salvar todos, mas mantêm abertos cerca de 80% dos restaurantes. Os que conheço funcionam de forma irrepreensível desde a sua reabertura em Maio.
Provavelmente inspirados pelo chef bósnio, empresários do Norte replicam nos Aliados (Porto) o circo de São Bento. Para já, velinhas. Como irá o edil da Invicta descalçar a bota?
Voltamos ao ponto: qual foi o plus prometido por Medina?
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