E. M. de Melo e Castro, poeta e ensaísta, morreu ontem em São Paulo, no Brasil.
Engenheiro têxtil de formação e antigo professor de design, Melo e Castro foi um dos fundadores — e porventura o nome mais mediático — do Experimentalismo na poesia portuguesa.
Conheci-o pessoalmente em Agosto de 1986, nas terceiras Jornadas Poéticas de Cuenca, onde ambos participámos juntamente com Al Berto. O autor de Caralhamas (1975) revelou-se um homem afável.
Anos mais tarde partiu para o Brasil, onde se doutorou em Letras e leccionou literatura comparada em várias universidades. Foi casado com a escritora Maria Alberta Menéres. Em 2006, uma grande retrospectiva da sua obra (videopoesia, poesia concreta, infopoesia, um ciclo de imagens fractais) foi apresentada no Museu da Fundação de Serralves. Tinha 88 anos.
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