Quando forem 22 horas em Portugal, serão 7 da manhã no Japão. É de presumir que, por essa altura, o tripulante português do Diamond Princess alegadamente infectado com o Covid-19 seja transferido do navio para um hospital.
Factos: um homem de 41 anos, canalizador, tripulante do navio-fantasma, foi referenciado anteontem como estando infectado. Tal como todos os tripulantes, não esteve em quarentena até ao momento em que lhe foi diagnosticada a doença. Fê-lo nessa altura, por iniciativa sua.
O caso chegou à opinião pública porque sua mulher falou aos media. Terá tentado falar com os responsáveis da empresa do Diamond Princess mas, não o conseguindo, recorreu às televisões. Deu resultado. Sucessivamente, recebeu telefonemas da directora-geral da Saúde, da directora-geral dos Assuntos Consulares e do Presidente da República.
Para quem não sabe, o navio de cruzeiros Diamond Princess está atracado no porto da cidade de Yokohama (área metropolitana de Tóquio) desde o passado dia 3. As autoridades decretaram quarentena obrigatória para os 3.712 passageiros, mas não para a tripulação, composta por cerca de mil pessoas.
Três passageiros morreram. Um grupo de 637 passageiros infectados foi transferido para hospitais de Tóquio. Os restantes foram evacuados no fim da quarentena, regressando a Itália, Reino Unido, França, Ucrânia, Canadá, Estados Unidos, etc., tendo vários sido considerados infectados à chegada aos respectivos países.
O português fez teste e deu positivo. Em princípio, dentro de algumas horas, estará num hospital. A ver vamos.
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