quinta-feira, 23 de janeiro de 2020

TURNING POINT


Acusada de corrupção, branqueamento de capitais e apropriação indevida de fundos da Sonangol, Isabel dos Santos foi constituída arguida num processo-crime instaurado pela procuradoria-geral de Angola, divulgado em directo na televisão angolana, ontem à noite, pelo PGR do país.

Ela e quatro colaboradores portugueses: Mário Leite da Silva, CEO do Banco de Fomento de Angola, Sarju Raikundalia, ex-administrador financeiro da Sonangol, e Paula Oliveira, administradora da NOS.

Entretanto, o quarto arguido, Nuno Ribeiro da Cunha, ex-director do private banking do EuroBic, foi encontrado morto, em Lisboa, hoje de manhã.

A posição de Isabel dos Santos no Eurobic (42,5%) terá sido vendida nas últimas horas.

O PGR de Angola reúne-se hoje de emergência com Lucília Gago, a PGR portuguesa. Parece estar em cima da mesa um pedido de extradição. Mas como é que se extradita alguém que não reside no país? O pedido terá de ser feito aos Emirados Árabes Unidos, uma vez que a arguida tem residência oficial no Dubai.

Clique na imagem do Guardian.