Isabel dos Santos fez ontem uma visita relâmpago a Lisboa. O motivo terá sido agilizar a venda da sua participação (70%) no capital da Efacec.
Vender 70% do capital da Efacec não é o mesmo que vender um andar. Mesmo com comprador à porta e dinheiro na mão, a operação envolve entidades reguladoras (não só a CMVM) e decisões políticas, tornando-se, por essa razão, um processo moroso.
O mesmo se diga do EuroBic, que terá comprador apalavrado desde anteontem (comprador dos 42,5% que a empresária detém no Banco), mas também terá de passar por vários crivos.
Isto leva-nos ao ponto: uma vez consumadas as vendas, qual o destino do dinheiro? Fica congelado em Portugal até decisão dos tribunais? É entregue ao Estado angolano? É transferido para uma das muitas empresas (em países terceiros) da empresária? É transferido para uma das suas contas pessoais, seja em bancos tradicionais seja em offshores?
A ver vamos.