Com Estuário (2018), Lídia Jorge acaba de vencer o Grande Prémio de Literatura DST.
Faz hoje exactamente um ano, publiquei na Sábado um texto de que transcrevo um breve excerto:
«A ficção portuguesa sofreu uma guinada quando Lídia Jorge publicou o primeiro livro. É bom verificar que, ao fim de 38 anos, a obra permanece incólume. O título mais recente, ‘Estuário’, mantém a pujança inaugural. Dominando na perfeição todos os recursos narrativos, a autora constrói o romance a partir da figura de Edmundo Galeano, um jovem regressado do inferno de Dadaab, um dos campos de refugiados que o ACNUR mantém no Quénia [...] Lídia Jorge é muito hábil na forma como ilustra o contraponto das premências. De um lado, os equívocos da ajuda humanitária. Do outro, o desajuste das famílias. [...]»
Parabéns, Lídia.
Foto de António Pedro Ferreira para a Visão. Clique.