quinta-feira, 28 de março de 2019

OITO VEZES NÃO


O nível de esquizofrenia da mais antiga democracia do mundo ultrapassou todos os limites. As oito votações de ontem traduziram-se em oito chumbos. Nem revogação do artigo 50 (se o fizessem ficariam ao nível do Zimbabwe), nem segundo referendo (como é de uso nas repúblicas das bananas), nem Brexit à norueguesa, nem Brexit soft made by Corbyn, etc., etc, etc., etc. Deprimente.

Não vi em directo, estava a ver o Ballet Nacional da China, no Coliseu do Porto, mas a imprensa da manhã ilustra a tranquibérnia.

Theresa May deve dizer ao país que a data de saída é amanhã, como foi decidido em 2016. Para que serve esperar por 12 de Abril?

E depois de o dizer, marcar eleições gerais. Sair depressa e à bruta é o único caminho digno.

Capa do Guardian, hoje. Clique.