Não há dinheiro para a Cultura mas sobra para os contratos de associação entre o Estado e o ensino privado. Lembram-se da pouca vergonha das manifs pelo ‘direito de escolha’ organizadas por colégios ditos privados, porém subvencionados com os nossos impostos?
Então é assim. Cinco administradores do grupo GPS estão acusados de desviar 35 milhões de euros, usando-os em proveito próprio: carros de luxo, seguros pessoais, viagens, jantares gourmet, etc. Uma parcela desse dinheiro (meio milhão de euros) saiu dos pagamentos feitos pelos alunos na papelaria e no bar dos colégios São Mamede, da Batalha, e Miramar, de Mafra. Juntamente com o Bando dos Cinco, o Ministério Público acusou José Manuel Canavarro, ex-secretário de Estado Adjunto e da Administração Educativa, e José Maria de Almeida, ex-director regional de Educação, ambos do PSD, dos crimes de burla qualificada, abuso de confiança, corrupção, peculato e falsificação de documentos.
Quando é que um Governo terá a coragem de acabar com os contratos de associação?