Sou capaz de perceber o ódio que muitos magistrados e professores do ensino básico e secundário votam a Sócrates. A redução das férias judiciais e o sistema de avaliação de docentes explicam a fronda corporativa. Mas o justicialismo militante de grande parte da comunidade jornalística é para mim um mistério. Não estou a falar de estagiários, nem de opinadores avençados. Estou a falar de titulares de carteira profissional que em vez de pensarem pela sua cabeça preferem ser capachos do Ministério Público. É de facto muito estranho.