A propósito da exaltação de Marques Mendes com as 35 horas de trabalho no sector público, propondo o seu veto, Francisco Louçã lembra no Público que o conselheiro-comentador era membro do governo de Cavaco que introduziu esse limite (revogado por Passos & Portas). Na sua qualidade de secretário de Estado da Presidência, Mendes «tinha por função coordenar a produção legislativa do governo, verificar as leis, preparar a sua redacção final.» Nessa altura não lhe ocorreu nenhuma inconstitucionalidade. Espero que no próximo domingo a SIC confronte Mendes com o facto.