Cessaram ontem as soi disant ‘fidelizações’ com as operadoras de telecomunicações. A partir de hoje, as empresas têm de efectuar contratos sem qualquer tipo de fidelização ou, em alternativa, com fidelização nunca superior a doze meses (existe a opção seis meses). Por seu turno, a alteração do pacote de serviços não implica prorrogação da fidelização anterior. Isto é tudo muito bonito. Mas quer-me parecer que é gato escondido com rabo de fora. Um exemplo: para desactivar o serviço de alguém que decide passar do operador X para o operador Y, o operador X pode, nos termos da nova legislação, cobrar custos (com equipamento, instalação, equipas), desde que o valor desse custo não exceda o remanescente das mensalidades contratadas. Dito de outro modo: a cessação do contrato tem um preço que pode ser igual ao pagamento das mensalidades caducadas ontem. Uma falácia!
Sempre recusei ‘fidelizações’. Por isso pago 80 euros por mês por um pacote de televisão mais internet mais telefone fixo. O telemóvel não entra.