Vai por aí um estendal de juízos morais com o facto de ser Barahona Possollo o autor do retrato oficial de Cavaco que figurará na galeria dos Presidentes do palácio de Belém. Pouca gente saberá que Barahona Possollo é o autor da maioria dos selos que os CTT emitem desde os anos 1990 (um exemplo: a série comemorativa do 5.º centenário da viagem de Vasco da Gama). E que existe na Casa Branca um retrato de George Washington de sua autoria. E que o retrato de Cavaco foi escolhido por um júri informal: havia dois retratos, de dois autores, e um grupo de 40 pessoas, sem saberem quem tinha pintado o quê, e sem falaram entre si (a passagem de uma sala para outra impedia conversas prévias à escolha), indicavam a sua preferência. Terá sido isto.
Não é fácil ir à Casa Branca ou ao andar da administração do Banco de Portugal, mas o Museu de Setúbal fica aqui a dois passos. Se eu gosto do retrato? O tinteiro é um disparate, o resto é o trivial. Já agora: Cavaco não tem a mão sobre um exemplar da Bíblia, como se anda a dizer por aí. Os volumes ao alto são a Constituição da República e A Riqueza das Nações, de Adam Smith. Clique na imagem.
Não é fácil ir à Casa Branca ou ao andar da administração do Banco de Portugal, mas o Museu de Setúbal fica aqui a dois passos. Se eu gosto do retrato? O tinteiro é um disparate, o resto é o trivial. Já agora: Cavaco não tem a mão sobre um exemplar da Bíblia, como se anda a dizer por aí. Os volumes ao alto são a Constituição da República e A Riqueza das Nações, de Adam Smith. Clique na imagem.