Facto: passou um ano sem que o Novo Banco tivesse sido vendido. Consequência: os 4,9 mil milhões de euros que o Estado, através do Fundo de Resolução, aplicou nele, têm de ser indexados ao défice, que desse modo passará dos miríficos 2,7% anunciados pelo Governo para nada menos que 7,5%. Um rombo e tanto. Falhada a operação Anbang, mesmo que o senhor Guo Guangchang (o patrão da Fosum e, portanto, do Hospital da Luz e da seguradora Fidelidade) decida dar um passo em frente, o défice bateu no tecto: o prazo de doze meses é improrrogável. Maria Luís vai tentar comover Bruxelas, mas a realidade congelou o Novo Banco.