terça-feira, 8 de junho de 2021

TRANQUIBÉRNIA


A nomeação de Pedro Adão e Silva para presidir à Comissão Executiva das Comemorações dos 50 anos do 25 de Abril parece ter irritado muita gente. Mas fica mal ao líder da Oposição referir-se-lhe nos termos em que o fez.

Queriam o quê? Um neto de Salazar à frente das comemorações da queda da ditadura? Um antigo membro da Falange?

É natural que o PS tenha escolhido um antigo Secretário Nacional seu. Antigo porque Pedro Adão e Silva abandonou a política activa em 2005. O PSD escolheria um vice-presidente, o PCP um membro destacado do Comité Central, etc.

Nascido em 1974, o ano da revolução, doutorado em Ciências Sociais e Políticas pelo Instituto Europeu de Florença, professor de sociologia e políticas públicas no ISCTE, autor de obras sobre o estado social, surfista, meu amigo, Pedro Adão e Silva parece-me um boa escolha. O próprio Presidente da República enalteceu as suas qualidades.

contabilidade de Rui Rio é de merceeiro deprimido. As insinuações são indignas do chefe da Oposição.