sexta-feira, 13 de dezembro de 2019

NOTAS SOBRE AS ELEIÇÕES BRITÂNICAS


Vá-se lá saber porquê, os media andaram mais de três anos a impingir a ideia de que os britânicos estavam arrependidos do seu voto no Brexit. Esta tolice fez escola.

A tal respeito, as eleições de ontem foram eloquentes. Os mais estrénuos defensores do segundo referendo (a líder do C-UK, a líder dos LibDem, um terço dos notáveis do Labour, um grupo de tories rebeldes) ficaram sem lugar em Westminster.

Uma delas foi Jo Swinson, líder dos LibDem. A senhora perdeu a cadeira. Por junto, os liberal-democratas, paladinos do um segundo referendo ao Brexit, perderam dez lugares. Então e os milhões de novos eleitores, jovens alegadamente pró-europeus, que iam mudar o curso da História? Foi tudo pelo cano?

Os ingleses (não confundir com britânicos) querem o Brexit e querem-no hard. Boris percebeu isso, fez tudo para chegar ao n.º 10, e foi a votos com um programa claro: sair e depressa.

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