domingo, 22 de agosto de 2021

ANTÓNIO JOSÉ FORTE


UM POEMA POR SEMANA — Publico hoje o 30.º poema desta secção: dezasseis escritos por homens, catorze por mulheres. O critério mantém-se: autores portugueses nascidos a partir de 1842, exclusão de autores vivos, autores relevantes a despeito do meu gosto.

Para este domingo escolhi Retrato do Artista em Cão Jovem de António José Forte (1931-1988), poeta surrealista ligado ao grupo do Café Gelo. O poema funciona como paráfrase em verso de um título famoso de Dylan Thomas.

Natural de Vila Franca de Xira, publicou o primeiro livro em 1960, foi funcionário da Fundação Calouste Gulbenkian (encarregado das bibliotecas itinerantes durante vinte anos) e deixou uma obra breve. Foi casado em segundas núpcias com a artista plástica Aldina Costa.

O poema desta semana pertence a 40 Noites de Insónia de Fogo de Dentes numa Girândola Implacável e Outros Poemas (1960). A imagem foi obtida a partir de Edoi Lelia Doura, antologia das vozes comunicantes da poesia portuguesa organizada por Herberto Helder em 1985.

[Antes deste, foram publicados poemas de Rui Knopfli, Luiza Neto Jorge, Mário Cesariny, Natália Correia, Jorge de Sena, Glória de Sant’Anna, Mário de Sá-Carneiro, Sophia de Mello Breyner Andresen, Herberto Helder, Florbela Espanca, António Gedeão, Fiama Hasse Pais Brandão, Reinaldo Ferreira, Judith Teixeira, Armando Silva Carvalho, Irene Lisboa, António Botto, Ana Hatherly, Alberto de Lacerda, Merícia de Lemos, Vasco Graça Moura, Fernanda de Castro, José Gomes Ferreira, Natércia Freire, Gomes Leal, Salette Tavares, Camilo Pessanha, Edith Arvelos e Cesário Verde.]

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