Morreu hoje Pedro Tamen, poeta, tradutor, um dos fundadores do Centro Cultural de Cinema, antigo editor da Moraes e, durante vinte e cinco anos, administrador da Fundação Calouste Gulbenkian.
Estreado em 1956 com Poema para Todos os Dias, é uma das vozes centrais da poesia portuguesa dos anos 1960-80.
Entre outros, traduziu Proust, Flaubert, Perec, Reinaldo Arenas e Gabriel García Márquez. Homem de esquerda, extremamente afável, fez parte do grupo de católicos progressistas a que pertenceram António Alçada Baptista, João Bénard da Costa (seu primeiro cunhado) e Nuno Bragança. É pai do professor e ensaísta Miguel Tamen.
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