Representado em museus e galerias de todo o mundo, a obra de Sarmento desdobra-se pela pintura, desenho, escultura, fotografia, vídeo, instalações e performance. No nosso país, obras suas podem ser vistas no MNAC (Lisboa), no Museu de Serralves (Porto), no CAM da Gulbenkian, no Museu Berardo e outras assinaladas partes.
Retrospectivas suas foram apresentadas em Lisboa (Gulbenkian), Porto (Serralves), Madrid (Museu Nacional Reina Sofia), Londres (Tate Modern), Roterdão (Witte de With Centrum voor Hedendaagse Kuns), Amesterdão (Stedelijk Museum), Nova Iorque (Guggenheim), etc. A partir dos anos 1980 participou nas mais importantes bienais de arte: Paris, São Paulo, Veneza e, por duas vezes, na Documenta de Kassel.
Após ter vivido em Londres nos anos 1960, Sarmento viveu em Lourenço Marques — mais exactamente na Matola — entre 1972 e o início de 1974. Descobri-o na Galeria Texto, onde expôs Quartos em Maio de 1974 (a abertura agendada para 25 de Abril foi adiada). Se a memória me não falha, havia dépliant de Sílvia Chicó. Terá sido a sua primeira individual.
Em Portugal tornou-se notado após ter participado em Alternativa Zero (1977), o happening conceptual e multidisciplinar que Ernesto de Sousa organizou na Galeria Nacional de Arte Moderna, juntando artistas, músicos e escritores de várias gerações e tendências.
Afinidades Electivas (2015), exposição comissariada por Delfim Sardo, mostrou a colecção particular de Sarmento: mais de trezentas obras de artistas nacionais e estrangeiros com quem se cruzou e de quem foi amigo. Exposta em dois núcleos, um no Museu da Electricidade da Fundação EDP, outro na Fundação Carmona e Costa, encontra-se plasmada em álbum, como tantas outras das suas exposições e ciclos temáticos.
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