No hemiciclo estariam as 76 pessoas previstas: cinquenta deputados, seis membros do Governo e vinte convidados.
Coisas que me chamaram a atenção:
— Muito bom o discurso de Ferro Rodrigues. Gostei especialmente da referência às obrigações da Assembleia da República no tocante ao novo aeroporto de Lisboa. Cito de cor: «Ao fim de 52 anos de discussão, chegou o tempo de decidir.» Ora bem.
Com Cavaco sentado na tribuna VIP, o Presidente da Assembleia da República não deixou escapar a oportunidade de devolver a mordaça ao homem de Boliqueime.
— Muito bem construído o discurso de Marcelo: «Teremos de reconstruir a vida das pessoas. É mais do que regressar a 2019. Só haverá verdadeira reconstrução se a pobreza diminuir. Reconstruir sem corrigir as desigualdades é reconstruir menos para todos porque sobretudo para alguns privilegiados.»
Sobre o combate à pandemia, foi claro: «É parcialmente injusta a recriminação feita a tudo o que não se antecipou.»
O Presidente da República fez ainda o elogio da governação ulterior a 2015, com ênfase na gestão das contas públicas e consequente prestígio externo, devolução de rendimentos às famílias e distensão social.
— No Salão Nobre, na habitual sessão de cumprimentos, convidados e deputados fizeram vénia como se estivessem perante Isabel II.
— Cavaco abandonou a AR sem cumprimentar Marcelo.
— Fui eu que não vi, ou Rui Rio não esteve presente na Assembleia da República?
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