A ver se a gente se entende. Quando se fala (ou, pelo menos, quando eu falo) do computador portátil Magalhães, comercializado e/ou distribuído em 2009, não se pretende realçar a hipotética excelência da sua performance.
O que era e continua ser decisivo era o Plano Tecnológico da Educação. Por que razão o Governo PSD-CDS o pôs de lado?
Não são os detalhes técnicos que importam. Para os resolver, existem empresas de ponta nacionais (algumas até trabalham com a NASA, o CERN, etc.), e felizmente também existe massa crítica em todos os quadrantes ideológicos da sociedade portuguesa.
O Magalhães não respondia a todas as exigências dos mais sofisticados? A solução era fazer upgrade, nunca descontinuar.
A decisão política de o descontinuar é que está em causa. Portanto, caem por terra as lamúrias de quem agora verifica haver tantas crianças sem acesso a computador.