Agora terá de ser aprovado por todos os 27 países da UE e pelo Parlamento Europeu. E ainda pelo Parlamento britânico, que reúne no próximo dia 30.
São cerca de 1.500 páginas, e não duas mil como se tem lido na imprensa portuguesa.
Sendo um acordo comercial, todos os assuntos que afligem os portugueses e outros europeus descontentes com o Brexit não estão contemplados. Dois exemplos: a livre emigração e o programa Erasmus (embora os alunos que estão no UK possam completar o seu programa). Os direitos de pesca foram adiados, significando isso que, a partir do próximo 1 de Janeiro, os franceses deixam de poder pescar fora das suas águas.
Espanha ainda não sabe o que vai acontecer a Gibraltar. E a famosa “fronteira” entre a Irlanda do Norte e a República da Irlanda é um dos vários itens varridos para debaixo do tapete.
O Brexit consumou-se. Ponto.
Imagem: Politico. Clique.