Sabem o que penso das frioleiras do familygate, mas recordo a reportagem suculenta para que remete esta capa de 7 de Fevereiro de 1992 do jornal de Paulo Portas.
Resumindo muito: onze mulheres de ministros e secretários de Estado no governo de Cavaco. Umas como chefes de gabinete, outras como adjuntas, outras como assessoras, e por aí fora.
Entre muitas, as mulheres de Marques Mendes, Fernando Nogueira, Dias Loureiro, Arlindo Cunha, Paulo Teixeira Pinto, Luís Filipe Menezes e Álvaro Amaro.
Mas também irmãos ministros, casos de Leonor e Miguel Beleza (o ministro das Finanças entrou no dia em que a irmã saiu). E pais de ministros em cargos de topo do Estado, mas vamos dar de barato que os papás já estavam nesses lugares.
E com tanta ficha arquivada, tanto notebook, tanto livro de memórias publicado, Cavaco esqueceu-se disto?
Os jornalistas que agora têm 45 anos, tinham 18 à data dos factos. Mas não investigam? Vão atrás do bruaá das redes sociais? Ou têm o rabo preso à omertà...?
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