Sigo há muitos anos o historiador britânico Timothy Garton Ash, 63 anos, director do centro de estudos europeus do St Antony’s College. Garton Ash é um homem de Direita, mas pensa bem.
Li esta manhã a longa entrevista que deu a Teresa de Sousa, que foi a Oxford falar com ele sobre o Brexit, a Europa e os populismos. A entrevista ocupa sete páginas do P2 do Público.
Garton Ash repete tudo o que tem escrito em dezenas de artigos e livros. A novidade é dizer, preto no branco, que a Europa tem hoje um único estadista, que não é outro senão... Macron. Discurso directo: «Finalmente, com a excepção de Macron, não temos líderes com qualidade.»
Conheço e admiro a excentricidade britânica, mas aqui estamos no domínio do proselitismo. O problema é que Garton Ash não é jornalista, é historiador.