Os best of valem o que valem. Cada um tem direito às suas agendas, quotas, epifanias, tesões, ódios de estimação, embirrações, amizades, subserviências, cumplicidades, dependências, clubites e obrigações. Nada contra. Sempre foi assim. Aqui e em toda a parte.
Continua a fazer-me confusão que a lista principal seja antecedida de outra com títulos que, alegadamente, não podem ser ignorados. Mas a pecha é antiga. Não vá o Diabo tecê-las, há que acautelar o sistema de relações públicas.
Este ano temos uma novidade: livros de 2017 na lista dos melhores de 2018 (conferir no Expresso). E por que não 2016 ou 2015? Ou mesmo 1973, ano da fundação do jornal?
A inclusão, nos livros do ano, de reedições de livros publicados em Portugal há vinte ou trinta anos, é outro lugar-comum. Mas isso releva de simples ignorância.