Eu não tenho vergonha, nem tenho qualquer problema em ser quem sou. — É desta forma simples que Adolfo Mesquita Nunes, 40 anos, deputado e vice-presidente do CDS, esclarece tudo. Já o havia feito num comício na Covilhã, durante as últimas autárquicas, a pretexto de um cartaz grafitado, mas o assunto morreu.
Hoje, no Expresso, vem tudo em letra de forma numa entrevista de vida. Nada disto é novidade para os duzentos happy few do costume, mas Adolfo Mesquita Nunes deu uma lição a dezenas dos seus pares no Parlamento e nos partidos, incluindo os da esquerda dura, que têm os armários a rebentar pelas dobradiças. É bom saber que há gente com a fibra de Graça Fonseca (PS) e Adolfo Mesquita Nunes. Porque, ao contrário do que defendem alguns, a inscrição pública é um dever para legisladores, governantes, intelectuais, artistas e, grosso modo, formadores de opinião.
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