O Ministério Público acusou dezoito agentes da PSP da esquadra de Alfragide de tortura, sequestro, ódio racial, ofensa à integridade física, comportamento cruel, degradante e desumano, falsificação de documentos, denúncia caluniosa e injúria agravada. É muita coisa junta. «São indignos do cargo que exercem», lê-se. O despacho reporta a um alegado ‘assalto’ (nunca verificado) à referida esquadra de polícia, em 5 de Fevereiro de 2015, supostamente perpetrado por seis jovens negros. Os rapazes foram brutalizados e ficaram detidos dois dias. Ao fim de 29 meses, o MP deita por terra os relatórios da polícia. Isto não aconteceu na Tchetchénia. Aconteceu em Lisboa.