Anteontem, o Expresso descobriu que afinal as vítimas mortais do incêndio de Pedrógão Grande são 65 e não 64: uma mulher terá sido atropelada quando fugia. Mas, hoje, o i, diz que uma empresária fala em mais de 80 nomes e explica como já confirmou 73. E, acrescenta o tablóide, um habitante de Nodeirinho diz que o número é de três dígitos, enquanto o funcionário de uma funerária afirma: «Só eu vi mais de 95 corpos.» É do vinho? A Judiciária já chamou esta gente para provar o que diz, identificando os mortos supostamente não contabilizados? As famílias não vêm à televisão protestar? Se o que certa imprensa diz for verdade, é muito fácil demonstrar que fulano, beltrano e sicrano não constam do inventário oficial.