A Direita começou a fazer com Tiago Brandão Rodrigues o mesmo que fez com Maria de Lurdes Rodrigues. Um articulista pateta conta pouco, mas vinte articulistas com o dente ferrado nas canelas do ministro fazem mossa. Enquanto a discussão for, ou fingir ser, sobre políticas de Educação, a coisa passa. Mas que Vasco Pulido Valente, colunista e historiador (não confundir com licenciado em História) respeitado, o faça em termos de pedigree — o actual ministro seria «um primitivo», apesar da relva de Cambridge —, à boleia de Bourdieu, raia o absurdo.
Quarenta anos de democracia não foram suficientes para acabar com o mandarinato.
Quarenta anos de democracia não foram suficientes para acabar com o mandarinato.