Não sei, nem me interessa saber, se Armando Vara é impoluto ou deixa de ser. Não conheço o homem de lado nenhum. O que eu sei é que a opinião pública portuguesa não perdoa que um homem de Lagarelhos, antigo empregado de balcão da Caixa Geral de Depósitos num vilarejo remoto, tenha chegado a deputado, secretário de Estado, ministro adjunto do primeiro-ministro (Guterres), ministro da Juventude e Desporto, e depois a administrador da referida CGD e do Millennium-BCP. Não pertencer ao eixo Lapa-Cascais faz toda a diferença.