Grande sururu com as listas de candidatos a deputados do PS. O mais importante, parece-me, é fazer ir a votos um conjunto de personalidades que estarão na calha (admitindo que o PS ganhe e forme Governo) para futuros cargos ministeriais. Devia mesmo ser a regra: ninguém entrar no Governo sem passar pelos votos. Voltando às listas, é preciso uma grande dose de naïveté para acreditar que Alexandre Quintanilha, Carlos César, Helena Freitas, Manuel Caldeira Cabral, Margarida Marques, Maria Manuel Leitão Marques, Mário Centeno, Paulo Trigo Pereira, Tiago Brandão Rodrigues, Vieira da Silva, mais uns quantos, vão sentar-se no hemiciclo. E é assim que deve ser. Sem a legitimidade do voto, um governante está sempre no fio da navalha.