Estreado em livro à beira dos 40 anos, seria só com A Ignorância da Morte (1978) que a crítica dominante fixaria o seu lugar na poesia portuguesa contemporânea.
Várias vezes premiado, com obra traduzida e publicada em Espanha, França e Itália, mas também no Brasil, elogiada por críticos tão diferentes como João Gaspar Simões, David Mourão-Ferreira, Eugénio Lisboa, Joaquim Manuel Magalhães, Vasco Graça Moura, Eduardo Lourenço, Fernando J.B. Martinho, João Bigotte Chorão, Eduardo Prado Coelho, Carlos Reis, Fernando Pinto do Amaral, Diogo Pires Aurélio, Pedro Mexia, António Carlos Cortez, eu próprio, etc. (cito apenas portugueses), Osório é uma das vozes mais marcantes do denominado regresso ao real.
Advogado de profissão, Bastonário da respectiva Ordem entre 1984 e 1986, membro da Academia das Ciências de Lisboa, presidente da Associação Portuguesa para o Direito do Ambiente (1994-96), administrador da Comissão Portuguesa da Fundação Europeia da Cultura, representante de Portugal na Convenção da Haia (1980), presidente da delegação portuguesa no Tribunal Europeu de Arbitragem (com sede em Estrasburgo), fundador da revista de Direito do Ambiente e do Ordenamento do Território, membro do Instituto de Direito Comparado Luso-Brasileiro, director da Biblioteca da Ordem dos Advogados (1995-2002), director da revista de Direito do Ambiente e do Ordenamento do Território, director da revista Foro das Letras, exerceu diversos outros cargos de interesse público.
A Luz Fraterna (2009, Assírio & Alvim) colige a sua obra poética completa.
Até sempre, António.