domingo, 28 de novembro de 2021

ANTÓNIO MARIA LISBOA


UM POEMA POR SEMANA — Para este domingo escolhi Poema de António Maria Lisboa (1928-1953), autor do principal manifesto do surrealismo português, Erro Próprio, publicado em 1949.

Natural de Lisboa, morreu aos 25 anos vítima de tuberculose. Homossexual em busca do andrógino ideal, pretendia o fim da distinção homem/mulher.

Segundo Cesariny, a destruição feita por familiares de parte da obra (manuscritos inéditos) constitui uma perda irreparável para a história da poesia surrealista portuguesa. Antes de morrer, passou largas temporadas em Paris, cidade onde se iniciou nas ciências do Ocultismo.

O poema desta semana pertence a Ossóptico (1952). A imagem foi obtida a partir de Poesia (1995), volume da obra poética completa organizado por Mário Cesariny para a Assírio & Alvim.

[Antes deste, foram publicados poemas de Rui Knopfli, Luiza Neto Jorge, Mário Cesariny, Natália Correia, Jorge de Sena, Glória de Sant’Anna, Mário de Sá-Carneiro, Sophia de Mello Breyner Andresen, Herberto Helder, Florbela Espanca, António Gedeão, Fiama Hasse Pais Brandão, Reinaldo Ferreira, Judith Teixeira, Armando Silva Carvalho, Irene Lisboa, António Botto, Ana Hatherly, Alberto de Lacerda, Merícia de Lemos, Vasco Graça Moura, Fernanda de Castro, José Gomes Ferreira, Natércia Freire, Gomes Leal, Salette Tavares, Camilo Pessanha, Edith Arvelos, Cesário Verde, António José Forte, Francisco Bugalho, Leonor de Almeida, Carlos de Oliveira, Fernando Assis Pacheco, José Blanc de Portugal e Luís Miguel Nava.]

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