sexta-feira, 15 de novembro de 2019

CONTRA CORBYN


Um grupo de 24 personalidades da vida cultural britânica fez publicar no Guardian uma carta na qual declara não poder votar no Labour porque isso significaria apoiar o anti-semitismo de Corbyn.

Entre os signatários, na sua maioria votantes tradicionais do Labour, estão os historiadores Antony Beevor, Tom Holland e Dan Jones, os escritores John Le Carré, Fay Weldon, William Boyd e Frederick Forsyth, o empresário Jimmy Wales, fundador da Wikipedia, os actores Joanna Lumley, Simon Callow e Tom Holland, o activista Fiyaz Mughal, fundador do grupo Tell Mama (Measuring Anti-Muslim Attacks), o consultor internacional Ghanem Nuseibeh, presidente da associação britânica dos muçulmanos que lutam contra o anti-semitismo, o radialista Maajid Nawaz, o realizador Dan Snow, autor dos principais programas de História da BBC, e o jornalista-cineasta Oz Katerji.

Primeiro e último parágrafos da carta:

«The coming election is momentous for every voter, but for British Jews it contains a particular anguish: the prospect of a prime minister steeped in association with antisemitism. Under Jeremy Corbyn’s leadership, Labour has come under formal investigation by the EHRC for institutional racism against Jews. Two Jewish MPs have been bullied out of the party. Mr Corbyn has a long record of embracing antisemites as comrades. [...]

Opposition to racism cannot include surrender in the fight against antisemitism. Yet that is what it would mean to back Labour and endorse Mr Corbyn for Downing Street. The path to a more tolerant society must encompass Britain’s Jews with unwavering solidarity. We endorse no party. However, we cannot in all conscience urge others to support a political party we ourselves will not. We refuse to vote Labour on 12 December

Imagem: Guardian, jornal apoiante do Labour. Clique.