Breve resumo: «A escolha que tive de fazer como Presidente foi respeitar o acordo de retirada das nossas forças.» Acrescentou que não faria sentido «intensificar o conflito, enviando milhares de soldados americanos de volta ao combate, prolongando o conflito pela terceira década.»
Afinal de contas, «os líderes políticos do Afeganistão desistiram e fugiram do país, desprezando centenas de biliões de dólares em equipamentos e recursos com militares que depuseram as armas.» Terminou dizendo que não se arrependia da decisão, assumindo total responsabilidade.
Pelo meio também disse que não se pode impor a terceiros o nosso modelo de sociedade, sobretudo quando eles não querem.
Não houve direito a perguntas. Biden abandonou o salão assim que acabou de falar.
Pela primeira vez, um Presidente norte-americano fez a vontade à opinião pública europeia, aparentemente desconcertada com o fracasso da operação da NATO — como Merkel reconheceu —, operação de vinte anos na qual participaram norte-americanos, canadenses, britânicos, alemães, franceses, espanhóis, portugueses, etc. Um dia histórico, este 16 de Agosto de 2021.
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