sexta-feira, 15 de março de 2019

MASSACRE NA NOVA ZELÂNDIA


Quatro terroristas brancos, supremacistas, atacaram duas mesquitas na cidade de Christchurch (seiscentos mil habitantes), na ilha Sul da Nova Zelândia.

Até ao momento estão confirmados 49 mortos e mais de 50 feridos em estado grave. As duas mesquitas estão separadas uma da outra por pouco mais de seis quilómetros. A maioria dos mortos (41) estava na mesquita de Deans Avenue.

Através de Patsy Reddy, governadora-geral da Nova Zelândia, Isabel II (a rainha) tem estado a acompanhar a situação.

Antes do massacre, o australiano Brenton Tarrant, membro do bando terrorista, escreveu no Twitter um statement de ódio: ‘The Great Replacement’. Deduz-se das suas palavras que o ataque visou vingar a condenação a prisão perpétua de Darren Osborne, autor do ataque à mesquita de Finsbury Park, em Londres (2017).

A equipa de críquete do Bangladesh, que está em Christchurch e se preparava para a ir a uma das mesquitas, encontra-se sob fortes medidas de segurança.

Dois sinais preocupantes: o porta-voz da polícia local diz que a culpa é das fronteiras abertas à imigração; os media neo-zelandezes não utilizam palavras como terrorismo e terroristas.

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