quarta-feira, 13 de dezembro de 2017

VERDADE CELESTIAL

Ao fim de 11 meses, terminou o julgamento da seita pedófila Verdade Celestial. As penas foram conhecidas ontem: 23 anos para o principal arguido, 19 anos para mais quatro arguidos, oito anos para um e 7 para dois. Estas oito criaturas, cinco homens e três mulheres, abusavam sexualmente de crianças com idades compreendidas entre os 5 e os 15 anos. O principal arguido abusava do próprio filho de 7 anos, embora o miúdo também fosse abusado por outros membros da seita. Outro arguido também abusava do filho de 5 anos. A mãe e a mulher do principal arguido foram absolvidas por não ter ficado provado que sabiam dos factos. Tudo se passava na casa de uma quinta de Brejos do Assa, em Palmela. Em nome de Deus, ali se praticavam rituais purificadores de sexo selvagem. Isto durou até Junho de 2015. A bestialidade metia futebol e Facebook, áreas de recrutamento das vítimas. Apesar do horror associado, o caso passou nos interstícios dos noticiários. Ao pé disto, o Caso Casa Pia foi uma brincadeira de mau gosto que mobilizou a opinião pública e deixou o país em transe durante uma década.