sábado, 3 de setembro de 2016

AINDA O MNAA

Perguntar não ofende. Quando, em Março de 2010, assumiu o cargo de director do Museu Nacional de Arte Antiga e, por inerência, o de subdirector-geral do Património, António Filipe Pimentel estava ciente da escassez de recursos humanos do museu? Eram em número igual ao que são hoje? Mais? Menos? Em 2010 já eram 64 os funcionários do quadro (conservadores, técnicos superiores, investigadores, bibliotecários, pessoal administrativo, staff de comunicação, vigilantes), ou esse número mudou durante o Governo PSD-CDS? Se o museu está à beira de uma «calamidade», seja ela de que tipo for, por que não se demitiu? Não foi ele quem disse, em 2010, quando trocou o Museu Grão Vasco pelo MNAA, que não era «o homem da Regisconta»? Que sentido faz continuar no cargo tendo consciência da sua inutilidade? Seis anos é muito tempo. A importância do MNAA não justifica concurso público internacional para o cargo de director?